O governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão por 90 dias dos repasses de fundos destinados à assistência humanitária a migrantes, afetando diretamente uma agência da ONU que opera em Manaus e outros estados do Norte do Brasil.
A decisão interrompeu serviços importantes, como apoio à regularização migratória, fornecimento de alimentos e cuidados de saúde para imigrantes venezuelanos.
A medida, tomada com base em uma ordem do presidente Donald Trump, resultou na paralisação dos recursos do Bureau de População, Refugiados e Migração (PRM) e da USAID (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional).
Além disso, o governo dos EUA determinou que todos os programas em andamento sejam revisados para garantir que estejam alinhados com a política externa do país. Em Manaus, a paralisação afetou diretamente o PAC da Compensa, levando à dispensa de profissionais e prejudicando centenas de migrantes que dependiam dos serviços de acolhimento.
A suspensão impacta diversas áreas cruciais de assistência, como:
- Regularização Migratória e Assistência Humanitária
- Proteção e Saúde
- Interiorização de Migrantes e Movimentos Humanitários
- Combate ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes
- Apoio Técnico e Consultoria sobre Políticas Migratórias e Integração
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) alertou que a paralisação pode deixar milhares de migrantes sem acesso a serviços essenciais, mas afirmou que continuará em diálogo com as autoridades locais e seguirá com suas atividades dentro das limitações financeiras.
A decisão está em conformidade com a Ordem Executiva do presidente Trump sobre a reavaliação e realinhamento da ajuda externa dos Estados Unidos. O Secretário de Estado, Marco Rubio, iniciou uma revisão de todos os programas de assistência externa para garantir que atendam aos interesses dos Estados Unidos, conforme a agenda “America First”, com o objetivo de assegurar que os fundos sejam usados de forma eficiente e tragam retorno ao povo americano.
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