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Manaus

Canaranas surgem no Rio Negro após seca extrema e sinalizam impactos ambientais

Portal Em TempoBy Portal Em Tempojaneiro 9, 2025Updated:janeiro 9, 2025Nenhum comentário3 Mins Read
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Canaranas surgem no Rio Negro após seca extrema e sinalizam impactos ambientais
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O Rio Negro, após passar por uma seca extrema, atingiu nesta quinta-feira (9) a marca de 19,99 metros, segundo medição do porto. Com a elevação das águas, as canaranas, ilhas flutuantes de capim, têm ganhado destaque na orla de Manaus. Elas estão se espalhando pelas margens do rio, cobrindo grandes áreas da Praia da Ponta Negra e outras regiões da cidade. Embora impressionantes, as canaranas podem representar uma ameaça ambiental.

As canaranas surgem quando o nível do Rio Negro sobe, desprendendo grandes placas de capim do fundo do rio. Durante o período de seca, o solo fértil favorece o crescimento dessa vegetação, e com a cheia, a correnteza leva o capim a flutuar, formando essas ilhas de vegetação que agora dominam a paisagem.

Impactos ambientais e riscos para a população

Embora à primeira vista pareçam apenas vegetação comum, as canaranas representam uma ameaça à saúde ambiental e à segurança da população. O biólogo André Menezes alertou para os riscos que elas oferecem:

  • Risco de animais: Cobras e jacarés podem se ocultar no capim, representando uma ameaça para quem visita a área.
  • Água contaminada: O processo de decomposição do capim torna a água imprópria e perigosa para o banho.
  • Danos à vida aquática: A vegetação diminui a oxigenação da água, afetando peixes e outros organismos que habitam o rio.

“Essas ilhas de vegetação acumulam uma variedade de animais, aumentando o risco para quem se aventura nessas áreas. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, tornando-se literalmente podre”, explicou Menezes.

Problemas para a navegação e para as embarcações

As canaranas também têm dificultado a navegação no Rio Negro, causando problemas para as embarcações. O capim pode enroscar nas hélices, travando os motores e comprometendo o transporte. Além disso, o odor de decomposição que emana da vegetação é um incômodo para moradores e turistas.

“O capim pode se enroscar na hélice e travar o motor da embarcação, o que cria uma situação bem difícil. Além disso, há o odor de decomposição, que fica evidente ao se aproximar, devido ao processo de apodrecimento da vegetação”, explicou.

Vegetação chama atenção na web

O fotógrafo Alcides Neto capturou imagens das canaranas que estão chamando a atenção pela sua formação e movimentação ao longo do Rio Negro.

Durante a cheia, as placas de capim flutuam e se soltam, formando ilhas que se quebram com a correnteza, indicando que a temporada de cheia está em andamento.

Embora as canaranas sejam um fenômeno natural, sua presença em grande escala traz sérios impactos ao ecossistema e à rotina das comunidades que dependem do Rio Negro.

Ações da Prefeitura de Manaus

Na última semana, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção do capim formado na Praia da Ponta Negra. Sabá Reis, secretário municipal de limpeza urbana, destacou que as canaranas afetam não apenas a paisagem, mas também a navegabilidade do rio, dificultando o transporte de embarcações.

A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) está utilizando maquinários, balsas e equipes especializadas para realizar a retirada da vegetação, já que ela pode esconder animais como cobras e jacarés.

“Estamos atuando para garantir a segurança da navegação e o acesso das comunidades ribeirinhas aos rios. Além disso, o trabalho contribui para a preservação ambiental da orla de Manaus”, afirmou Sabá.

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