Os motoristas e cobradores do transporte alternativo de Manaus, conhecidos como “Amarelinho”, iniciaram nesta segunda-feira (18) uma greve geral em protesto contra os atrasos nos repasses referentes à gratuidade da passagem estudantil. A paralisação afetou significativamente a operação desse serviço, que é uma das principais alternativas de transporte público na capital.
Os manifestantes se concentraram em dois pontos estratégicos da cidade: um trecho da Avenida do Turismo e nas proximidades do Museu do Amazonas (Musa). A principal reivindicação da categoria é a regularização dos pagamentos que garantem a gratuidade das passagens para estudantes, cujos atrasos têm causado sérios impactos financeiros para os trabalhadores do setor.
De acordo com os representantes da categoria, a falta de pagamento tem gerado grandes prejuízos, afetando diretamente as famílias que dependem do transporte alternativo para seu sustento. Os trabalhadores, que realizaram a paralisação de forma pacífica, exigem uma solução imediata para resolver a pendência financeira e garantir o pagamento das gratuidades estudantis.
Até o momento, não há previsão para a retomada dos serviços. A categoria anunciou que a greve continuará até que o problema seja solucionado e os repasses de gratuidade sejam regularizados, assegurando a continuidade do transporte para os estudantes e a estabilidade para os trabalhadores do setor.
A Prefeitura de Manaus se manifestou, por meio de nota, e esclareceu que os valores referentes aos estudantes transportados gratuitamente pelo transporte alternativo foram devidamente pagos até o mês de julho deste ano, por meio do convênio estabelecido entre o governo do Estado e a Prefeitura de Manaus.
“O convênio entre o governo do Estado e a Prefeitura de Manaus foi firmado em seis parcelas. No momento, o IMMU aguarda o repasse das parcelas que restam do convênio para que possa efetuar o pagamento dos meses restantes. Reforçamos que os pagamentos aos operadores do transporte alternativo são realizados de forma imediata, assim que os recursos são repassados pelo Estado”, diz a nota.
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